Nossa entrevistada é a poetisa, professora e pedagoga Célia Regina de Assis Gulisz. Curitibana, nascida em 07/02/1962. Em cursos: Habilitação para o Magistério IEP/PR; Pedagogia PUC/PR; Psicopedagogia CEP (Centro de estudos Psicopedagógicos); Deficiência Auditiva UFPR; Coordenação pedagógica UFPR. Seus poemas foram publicados na Revista Carlos Zemek de Arte e cultura.
"Escrever é uma libertação."
Segundo a sua percepção esta época de pandemia é boa ou é
ruim para a criação literária? Você se sente mais ou menos inspirada?
R: Vejo como um momento muito triste, de insegurança, medo. A minha produção está bastante instável, variando no dia a dia, acredito que no meu caso afetou negativamente, pois fiquei muito assustada com toda esta pandemia mundial, apesar de amar escrever, houve momentos em que fiquei muito “ balançada”. Eu me sinto inspirada, tenho ideias, sentimentos que afloram, desde o início da pandemia, por exemplo, estou escrevendo sobre este nosso momento, tudo que aconteceu, como aconteceu, é um texto, monólogo , que estou gostando muito, principalmente por ser um tipo de produção , diferente da Poesia.
"Muitas Poesias nos levam a devaneios , nos emocionam, nos mostram um mundo melhor."
Quando iniciou o seu interesse pela Poesia?
R: Vem de mais de 20 anos quando comecei a escrever em
diários, cadernos e não parei mais.
Você gosta de interpretar poemas? Como se sente declamando?
R: Francamente não tenho muito esta prática mas gosto sim.
Me sinto bem , gosto de colocar o sentimento da Poesia ao lê-la.
"Poesias são interpretações do mundo, da sociedade , da vida."
Vamos falar sobre títulos. Na sua opinião um poema precisa
de título ou considera o título supérfluo? Como faz para escolher os títulos
dos poemas?
R: Eu gosto de colocar títulos nas minhas Poesias, considero
importante pois é um mini resumo da obra, na minha opinião.
Célia, alguns falam que a Poesia não tem utilidade prática,
que não serve para o mundo de hoje. Qual é a sua opinião?
R: Discordo totalmente, Poesias são interpretações do mundo,
da sociedade , da vida. Muitas Poesias nos levam a devaneios , nos emocionam,
nos mostram um mundo melhor. Escrever é uma libertação.
Se você fosse obrigado a escolher um poema de sua autoria
que represente o seu estilo, a sua voz poética, qual escolheria?
R: Teria muitos, mas neste momento vou destacar um que se
tornou Música, e simplesmente amo. Está
no meu canal do Youtube. Fiz para os meus netos, mas serve para qualquer pessoa
que queira descrever o Amor em qualquer momento da vida.
E O AMOR CHEGOU
E o Amor chegou
Ele é verdadeiro
Ele é completo
Ele é por inteiro
E o Amor chegou
Veio pra ficar
Está decidido
Para sempre Amar
E o Amor chegou
Entrou no meu coração
Colore os meus olhos
Com a mais linda visão
E o Amor chegou
Descortina a maldade
Impõe a sua força
Espalha lealdade
E o Amor chegou
Ele é para todos
Ama Universal para
Combater o mal,
Sempre!
Fale um pouco sobre seu trabalho como Professora / Pedagoga.
Você indica a leitura de poemas para seus alunos?
R: Sou uma Professora convicta, apesar de aposentada amo meu trabalho para sempre. Lecionei por 40
anos e sei que nunca poderia ter sido outra coisa. Amo ser Professora, Amo ser
Pedagoga e sempre gostei de trabalhar
com livros, notícias, também tive a oportunidade de trabalhar por 3 anos
como Professora de literatura para
crianças , que foi algo fantástico e também trabalhei em um Farol do Saber por
2 anos e três meses, amava estar entre
os livros.
Quais são os projetos para o próximo ano?
R: Quero retomar meu livro, “ Devaneando sobre o Amor,” fazê-lo rodar, pois após seu lançamento no
ano passado com a pandemia, ficou tudo parado. Quero também ver se consigo
alguém que cante as minhas músicas ,
pois já compus 5 e também estão paradas...Quero terminar meu segundo livro de
Poesias. Quero trabalhar como voluntária em alguma coisa, preferência com
criança.
Parabéns pela entrevista, muito sucesso!!!😍
ResponderExcluirParabéns Célia e muito sucesso como poetisa.👏🥰
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