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Estudo mostra o efeito que a
halitose tem na vida dos pacientes
Baseados
em informações fornecidas por pacientes durante as avaliações para diagnosticar
as causas e consequências da halitose, membros da Associação Brasileira de
Halitose (ABHA) observaram que muitos têm em comum a perda de qualidade de
vida. A partir dessas informações, a ABHA fez uma pesquisa para saber se essa
perda é uma causa ou uma consequência da halitose. Intitulada “O Mau Hálito e a
Qualidade de Vida”, a pesquisa foi realizada em âmbito nacional, no ano de 2008.
Num total de 127 entrevistados, verificou-se que 76% dos participantes foram
alertados por pessoas de seu convívio social e/ou familiar. E, embora 49% dos
participantes tenham recebido o alerta com constrangimento, 48% acharam que
quem o alertou fez bem, 35% interpretaram esta atitude como uma demonstração de
afeto e 10% consideraram que a pessoa que o alertou foi corajosa.
Constatou-se
neste estudo que 99% desses participantes acham que quem tem halitose deve ser
alertado. “Este dado é de extrema relevância, pois derruba o mito de que a pessoa
portadora de halitose se sente ofendida e de que não se deve alertar sobre o
problema”, afirma a Dra. Cláudia C. Gobor, atual conselheira e ex-presidente da
Associação Brasileira de Halitose.
A maioria (88%) considera que a halitose tenha provocado mudanças em sua vida.
Sendo 36% no âmbito social, 30% afetivo e/ou 31% profissional. Eles acreditam
que a halitose os tenha tornado retraído (23%), inseguro (26%), com baixa
auto-estima (14%), anti-sociais (14%), tristes (10%), deprimidos (5%) e/ou extremamente
triste (3%).
Gobor
explica que os dados acima são muito comuns e preocupantes. “A Halitose é um
problema que deve ser levado a sério. Isso porque, além da saúde física, ela
afeta também a saúde psicológica das pessoas”, comenta. Por fim, 92% dos pacientes
pesquisados revelaram que a halitose prejudica sua qualidade de vida, sendo que
64% destes classificaram este prejuízo como “muito” ou “totalmente”.
"Embora a halitose não seja uma doença, ela costuma provocar mudanças no
padrão comportamental do indivíduo e que estas acabam por afetar suas relações
interpessoais, sua segurança, espontaneidade e auto estima, o que termina por
comprometer a sua saúde emocional”, alerta a especialista. Sabe-se que a saúde
emocional é de fundamental importância para todos os aspectos da vida do
indivíduo e, portanto, podemos afirmar que todos os profissionais da área da
saúde, em especial médicos, dentistas e psicólogos devem dar uma atenção
especial a esta queixa em seus pacientes.
Outro fator importante que a pesquisa revelou é que a população deve, sim,
falar abertamente sobre este assunto e avisar, sem receios, a pessoa que possui
o hálito alterado. “Os benefícios deste ato serão bem maiores que quaisquer
constrangimentos que possam haver”, explica Gobor. A pesquisa revelou que, após
sentirem um eventual constrangimento, 93% dos portadores de mau hálito
desenvolveram um sentimento de gratidão e admiração com relação à pessoa que
lhes avisou, por terem sido comunicadas de seu problema e permitir-lhes assim,
procurar ajuda.
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Serviço:
Dra.
Cláudia Christianne Gobor
Cirurgiã Dentista
especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente da
Associação Brasileira de Halitose e Atual Conselheira Consultiva
website: https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
(41) 3022-3131 | (41)
99977-7087
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via assessoria
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