Selo Aterro Zero faz parte das conquistas da Unidade de
Conservação que tem como principal atividade a exploração saudável da natureza
Ações de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental são
fundamentais para qualquer empreendimento que tenha a natureza como negócio.
Reduzir as nossas pegadas no meio ambiente, evitar o desperdício, produzir
pouco lixo e reaproveitar materiais, dando a eles novos usos, explorando em sua
totalidade a sua função é algo que tem tomado proporções expressivas por todo o
mundo.
No Parque Vila Velha, um dos pontos turísticos mais conhecidos do
Paraná, ações de responsabilidade com o meio ambiente são levadas a sério,
prova disso é o selo Aterro Zero, ostentado pelo Parque desde 2021. Com essa certificação, o Parque entra para a
história da conservação e do turismo sustentável do Brasil como o primeiro
parque Aterro Zero do Paraná.
O Projeto Aterro Zero, garante o processamento de todo resíduo
reciclável gerado dentro do Parque, fazendo com que ele retorne, por exemplo,
em forma de lixeiras e sacos de lixo. Já o lixo orgânico é compostado e retorna
em forma de adubo. O restante do lixo, que não pode ser reciclado, é
transformado em combustível por meio do coprocessamento para alimentar os
fornos da indústria cimenteira.
“Dessa forma, geramos valor para os resíduos que o Parque e
seus visitantes produzem”, diz o Gestor do Parque Vila Velha, Leandro Ribas.
Geração de resultados
Toda
a operação para a implantação do projeto Aterro Zero foi desenvolvida em
parceria com a Kapersul
Waste Management – KWM, empresa especializada no desenvolvimento de
soluções completas e integradas de gestão de resíduos.
“Foram
cerca de três meses de estudo para o desenvolvimento do projeto Aterro Zero no
Parque Estadual de Vila Velha. No total, da implantação até a obtenção do selo,
foram aproximadamente seis meses”, afirma o Engenheiro Ambiental da KWM, Leon
Miecoanski.
Os
resultados colhidos em 2022 apontam que o Parque Vila Velha está no caminho
certo no apoio ao desenvolvimento sustentável, reciclagem de resíduos e a
transformação da economia circular.
“Somente
no ano de 2022, por meio dos nossos processos, conseguimos reaproveitar 2.976
kg de plástico, 744kg de papel, 992 kg de metal e 248 kg de vidro”, revela o
engenheiro.
Um
exemplo dessa gestão consciente é o resultado da poda e manutenção das áreas
verdes, que são usados como adubo natural, conforme o plano de manejo do parque.
“Todo
o processo leva em conta a redução do impacto ambiental, reaproveitando o
material que já está na cadeia de consumo, sem que seja necessário que a
natureza sofra uma nova extração de matéria-prima. Dessa forma, também, o
resíduo orgânico não vai para aterros, evitando a emissão de gases poluentes e
demais impactos ambientais negativos decorrentes desse processo”, declara
Miecoanski.
Na
opinião do profissional da KWM, as empresas estão buscando cada vez mais os
ideais de sustentabilidade, como visto na expansão de ações ESG - governança ambiental,
social e corporativa - no mercado, e essa preocupação deve iniciar
na concepção dos produtos e serviços e englobar toda a cadeia de suprimentos. É
uma tendência global e o Parque Vila Velha se mostra na vanguarda ao
implementar projetos como este de Economia Circular.
De
acordo com o Gestor do Parque Vila Velha, tudo o que sai do Parque vira novo
produto a partir da reciclagem.
“Do
total de resíduos, cerca de 60% são recicláveis (papel, metal, plástico e vidro)
e 40% são resíduos orgânicos e rejeitos (material que não pode ser
reaproveitado). Com o plano de gestão, os rejeitos do Parque Vila Velha estão
sendo utilizados como combustível alternativo na produção de cimento, por
coprocessamento. Os resíduos orgânicos estão sendo transformados em adubo pelo
processo de compostagem. Os resíduos recicláveis são triados, classificados por
tipologia e destinados para diferentes indústrias de transformação, retornando
ao uso como matéria-prima ou novos produtos”, afirma Ribas.
Em
média, 1 kg de resíduo reciclável produz 0,7 kg de novos produtos.
O
projeto prevê que uma parcela dos resíduos gerados pelo parque retorne, após
processamento, como novos produtos, gerando uma economia circular. Parte desse
processo já está acontecendo, pois todos os sacos de lixo usados dentro do
parque são produtos reciclados, assim como, os contentores para
acondicionamento dos resíduos.
Com
o projeto Aterro Zero, através da destinação sustentável dos resíduos, o Parque
Vila Velha elimina seu passivo ambiental, reduz as emissões de CO2,
minimiza impactos ambientais e contribui para a redução do uso de combustíveis
fósseis.
Sobre o Parque Vila Velha
Localizado a uma hora de Curitiba, o Parque Estadual de Vila Velha
é o primeiro parque estadual criado no Paraná, em 1953, e atualmente é uma
concessão do Governo do Estado do Paraná, por meio do Instituto Água e Terra, à
Soul Vila Velha, uma empresa do Grupo Soul Parques.
As bilheterias funcionam até as 15 horas. O parque indica, a
chegada ainda pela manhã, para que os visitantes possam conhecer os três
atrativos naturais – Arenitos, Furnas e Lagoa Dourada – se deliciar com as
diversas opções gastronômicas e ainda aproveitar as atrações de aventura –
Tirolesa, Arvorismo e Cicloturismo.
Mais informações podem ser
obtidas no site www.parquevilavelha.com.br e
nas redes através do @parquevilavelha.
via assessoria
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