Novo ensino médio: educação financeira começa cedo

Foto: Divulgação

A educação financeira deve começar na infância e estar nos pequenos atos do cotidiano



         A educação financeira agora é parte do currículo que foi introduzido ao Novo Ensino Médio em 2022. Existem datas comemorativas para celebrar a educação, mas não precisa de uma data especial quando se fala do futuro dos jovens, é necessário celebrar os pequenos passos todos os dias. Deve-se sempre incentivar e conscientizar a população sobre a importância da educação para a construção de valores essenciais na vida em sociedade e a saber controlar as finanças é uma prática que deveria ser aprendida e promovida o quanto antes.

Não são apenas as crianças e adolescentes que precisam começar a aprender sobre educação financeira. Afinal, falar de dinheiro abertamente durante muito tempo era considerado tabu. Logo, muitos adultos não sabem por onde começar a se organizar. Isso reflete no aumento do endividamento e uso indevido de cartões de crédito, afetando em todas as classes, mas principalmente as classes mais vulneráveis da população e consequentemente, a economia do país.

Segundo Raquel Benatti, especialista em finanças pessoais, já estava na hora da disciplina ser incluída para a população mais jovem. “Entender o que é o orçamento pessoal é essencial para garantir tranquilidade e qualidade de vida para qualquer um, mas infelizmente a maioria dos adultos não recebeu a orientação adequada. A educação financeira aborda assuntos sobre como organizar as finanças, tanto para conseguir aproveitar melhor o dinheiro, como para se preparar e lidar com imprevistos.”, conta a especialista.

Uma pesquisa da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) mostrou que, nos últimos cinco anos, iniciativas de educação financeira aumentaram cerca de 72% no país. “Se as instituições de ensino não preparam os alunos para lidarem com as suas finanças, esses jovens também não conseguirão orientar a próxima geração quando chegar a hora, criando um círculo vicioso de despreparo que vem prejudicando gerações de famílias”, diz Raquel.

Uma boa educação financeira ajuda os jovens a tomarem decisões mais conscientes sobre o que fazer com seu dinheiro, contribuindo para realizações de sonhos, independente da idade. Educação financeira não significa se tornar especialista no mercado financeiro ou na bolsa de valores, mas sim entender conceitos básicos que ajudam a entender a situação financeira. Ter mais controle sobre as próprias finanças ajuda os jovens a terem habilidades de planejamento e independência, a serem donos de si mesmos e do seu dinheiro. Vale lembrar que independente da idade, se faz necessário ter um bom planejamento, afinal, a gente colhe o que planta e conquista o que planeja!

Serviço: Raquel Benatti
Consultora de Finanças Pessoais
@raquelbenatti.consultora
(19)99478-6575


via assessoria

Comentários